A maioria das pessoas está familiarizada com o efeito placebo (latim “agradar/prazer”) e não conhece o efeito nocebo (do latim “fazer mal/prejudicar/lesar”).
Nocebo é um medicamento, terapia ou procedimento inerte (sem propriedades farmacológicas) que NÃO apresenta, no entanto, resultados terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que NÃO está a ser convenientemente tratado. Está amplamente estudada a maneira como uma sugestão associada a uma expectativa, por parte do médico, do paciente ou de ambos, pode induzir mudança no estado de saúde1
Nocebo é algo inofensivo, que causa lesões, porque nós acreditamos que é perigoso.
O efeito nocebo é influenciado por fatores como experiências anteriores, interações com profissionais de saúde, informações escritas/verbais sobre medicamentos e tratamentos, comunicação/redes sociais e modelagem social (comportamento modificado devido à observação de outras respostas ao tratamento)2.
A crença na doença permite a sua manifestação e/ou o seu agravamento. Esta premissa verifica-se mais em pessoas com ansiedade elevada pois é nestes que se verificam mais patologias funcionais e orgânicas.
Já aqui escrevi que, desde há uns meses, o colectivo do planeta Terra é convidado a ver uma pandemia infecciosa e inúmeras diligências têm sido tomadas para que a população mundial viva no medo de um novo vírus. Nunca antes nos assustaram com a gripe comum, a malária, a tuberculose, o cancro, a fome, a sida, …
O que está a passar na comunicação social, há mais de um ano, é altamente nocivo – NOCEBO – e promove a doença. Dia após dia, 24h sem interrupção, em qualquer canal do mundo inteiro o assunto é medo e doença. Contam-se os mortos e assusta-se os vivos para que morram mais depressa.
Não se colem a isso por favor! Se não sabem comportar-se não se exponham! Não vejam, não ouçam, não comentem. Não se deixem invadir pelos desânimo, angústia, impotência, com que as notícias tentam alimentar-vos.
Presentemente, antes de qualquer outra coisa, o que cada um pode fazer é visualizar e agradecer SAÚDE para si e para o planeta incluindo tudo o que esta Terra contém. Dessa maneira mostramos confiança e apoiamos a inteligência inata do corpo/mente para se manter saudável ou auto curar3
- Lemoine, Patrick (2015) “The Placebo Effect: History, Biology, and Ethics”. Disponível em: http://www.medscape.com/viewarticle/852144, data de consulta 28 fevereiro 2021. Walia, Arjun “People Are Taking Placebo Pills to Deal With Their Health Problems & It´s Working” TIME; setembro 2018. Lipton, Bruce “Los pensamentos curan más que los medicamentos”. Disponível em http://www.elcorreodelsol.com/articulo/los-pensamientos-curan-mas-que-los-medicamentos, data da consulta 28 fevereiro 2021. [↩]
- https://bpac.org.nz/2019/nocebo.aspx [↩]
- https://www.heartmath.org/ [↩]