Vida em tempos de SARS CoV2
No fim do primeiro confinamento tive uma conversa com uma colega que disse: “Eu vejo tudo isto como um crivo.
Os que sentem e vibram na consciência da unidade sabem que esta é mais uma oportunidade para praticarmos a compaixão e o desapego projectando saúde, cooperação e abundância em toda a nossa vida.
Os que ainda só conhecem o medo e a insegurança esperam directrizes dos meios de informação correntes e adoecem física e mentalmente, que é exactamente o que lhes é proposto pela velha ordem mundial.
Cada vez mais baralhados e enfraquecidos vão acordar com uma “vacina” e a inteligência artificial a controlar a sua existência. E não vão perceber.
O que até é bom porque assim sofrem pouco ou mesmo nada.”
Nos últimos meses temos assistido a um extremar de posições sobre o que é realmente verdade sobre a situação Covid 19. Somos bombardeados com fogo cruzado. Uns dizem que o cenário é apenas político e que a maior parte dos profissionais de saúde se deixa manipular.
Outros dizem que a situação é muito grave, que é preciso vacinar indiscriminadamente e que temos que nos preparar para uma catastrofe mundial.
Uma terceira facção com cada vez mais adeptos quer proteger a população com medidas que lhe fortalecem a saúde física e psíquica de maneira a não estarem frágeis perante seja qual for o cenário e pedem a divulgação de protocolos de tratamento para os quadros ligeiros a moderados da COVID 19.
Outros há que exigem imediatamente o fim de todas as medidas exageradas para que nos comportemos como a Suécia, por exemplo.
Esta é uma época revolucionária (Mística? Selectiva? Purificadora? Guerra?) que convida ao autoconhecimento e à expressão da essência humana.
Somos convidados a escutar cada uma das teorias deste imbróglio mundial com um coração aberto e amoroso e a decidir: “Eu quero ir por aqui e aceito as consequências da minha escolha.”
Mesmo não sendo político, aparentemente estes são os únicos que parecem ditar soluções, não permita que definam a sua maneira de viver esta aventura. Informe-se com as fontes em quem mais confia e que lhe parecem mais sensatas em toda esta saga, converse com o seu coração e, serenamente, diga sim ou não à máscara, ao distanciamento social, ao confinamento, à falta de cuidados de saúde, à devastação da economia, e perceba qual é o seu papel nesta grande batalha pela nossa humanidade.
Só assim saberá quem realmente é e como está disposto a viver.
Nada há de certo ou errado, bom ou mau em todo este processo.
É simplesmente assim.
Uma escala de consciência que nos coloca exactamente onde temos que estar momento a momento.
Enfeitiçados por uma história de medo, humilhação, doença e carência ou encantados por um movimento imparável de construção de uma vida em comunhão plena com o nosso semelhante num elevado nível de partilha e cooperação, tal como acontece com os triliões de células e bactérias que compõem cada um dos nossos corpos.
Cristina Pinho
Aliança Pela Saúde Portugal
Sempre inspiradora e informando como quem sabe o que diz !
Parabéns e obrigada Dra. Cristina Pinho