PRIMUM NON NOCERE – parte 2

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(Se ainda não leu, comece na Parte 1, AQUI)

Caro Humano:

Os médicos aprendem e juram a ”PRIMEIRO NÃO PREJUDICAR”.

Não parece ser o que se tem verificado com o adiamento de quase todos os procedimentos que não envolvam a Covid 19.

Só o podemos tratar/reanimar [1] depois de saber que não tem Sars cov2 … mesmo que isso implique ficar mais doente de qualquer outra patologia ou morrer???!!!

Como???!!!

Inimaginável para a mente e coração de qualquer ser humano, com ou sem treino médico, prestável e compassivo.

Então como foi parar ao boletim da DGS?

Sob que efeito estavam os indivíduos que produziram semelhantes conselhos? São profissionais de saúde ou… como designar?

(imagine o que responderia…)  

Parece haver lado A e B em toda a “confusão pandémica”.

Ou uns Pró e outros Contra.

Relembramos que somos todos seres humanos e aceitámos aprender a facilitar a nossa vida comum neste planeta.

Não somos perfeitos, temos falhas como toda a gente, mas perante qualquer situação, ligeira, moderada ou grave, acreditamos/promovemos a prevenção, assim como o empoderamento de cada indivíduo para que se sinta forte e preparado a enfrentar seja o que for que surja na curva do caminho.

Não partilhamos métodos que incluam a descrição exaustiva e a ameaça contínua de algo perigoso (como se promove nos meios de comunicação social desde há um ano) com a oferta de armas absolutamente ridículas para combater esse enorme “terror/risco”, mas que deixam mazelas que podem ser prolongadas e afectar enormemente a saúde da população a nível físico e psíquico.

E também não concordamos em manter inacessíveis os tratamentos para outras patologias enquanto a publicitada calamidade se desenrola.

E pronto, no meio da “confusão pandémica” a responsabilidade da decisão é apenas e só de cada um.

Podemos escolher o modo ditadura e então temos o problema resolvido pois haverá sempre quem delibere por nós, ou pensar e sentir em coerência com os nossos coração/mente e projectar uma realidade preventiva e curativa que seja sensata e de acordo com o que as diversas ciências médicas conhecem até ao momento.

Nota final: Tudo o que aqui fica escrito é muito bonito e parece fácil quando fomos treinados a observar as aparências sem nos colarmos a elas.

Dessa maneira conseguimos ir ao fundo de nós mesmos e, claramente, saber por onde ir.

Se não aprendemos este método crucial de crescimento ficamos, obstáculo após obstáculo, enredados à superfície confusos e angustiados.

Imaginem o nosso maravilhoso oceano, limpo e transparente, cheio de algas. Podemos ficar embrulhados nos limos da superfície sem ver o caminho.

Debatemo-nos, ficamos cansados e desistimos exaustos e sem forças. Neste ponto estamos prontos a ser manietados e controlados sem qualquer resistência.

Ou mergulhamos no mar confiantes e seguros que, para além da confusão, medo e ameaça percepcionados à superfície, há um vasto oceano cristalino à nossa espera onde existe luz e clareza para investigar e discernir o que é melhor para nós, família e pacientes se formos profissionais de saúde.

REFERÊNCIAS:

[1] https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-do-coracao/paragem-cardiorrespiratoria/


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1 comentário em “PRIMUM NON NOCERE – parte 2

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